sexta-feira, 10 de junho de 2011

Do que é feita nossa Umbanda

Poderia aqui falar de pessoas que buscam uma forma de ajudar ao próximo. Sim, também, na realidade. Mas isso só não basta, na prática da
caridade é necessário ter vínculos maiores e afinidades inexplicáveis. Primeiramente, para fazermos parte dessas ou daquela casa, precisamos ter atributos que coincidam com as necessidades do Babalaô (Pai da Casa). Cada médium tem um poder (intuição, vidência, audição e possessão, esse se subdivide em transporte e corrente). Vale lembrar que é preferível ter uma casa com poucos filhos, porém esses com responsabilidade, potência, firmeza e comprometimento, do que ter muitos filhos e faltar tudo principalmente união entre os filhos. O adjá (sineta), é usada para trazer concentração e silêncio, principalmente quando estamos em desenvolvimento. As guias (colares) devem ser feitas pelo Babalaô, ou pelo próprio filho, ou por um filho designado pelo Pai da Casa. A força dessa ferramenta esta em mostrar a entidade à sujeição do cavalo, aos guias. Elas podem ser de miçanga, contas de cristal ou cerâmica, sementes, coquinhos rosário e outros materiais. Os atabaques para os leigos, não passa de folclore, para nós umbandistas e médiuns é o chamamento de nossas entidades, por isso é que o ritmo pode variar de acordo com cada linha, é o estímulo vital do médium para poder incorporar perfeitamente.

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