Simão e Eleutéria, negros bantos, foram trazidos para o Brasil, e levados para o Engenho Massapé, na Bahia. Onde Eleutéria ficou grávida, apesar da saúde frágil, continuou trabalhando no engenho. Certa vez, Eleutéria descansava junto à moenda de cana, quando sentiu dores, seriam as do parto? Simão percebeu que sua velha não se sentia bem, aproximou-se e encostou a mão no ventre da mãe, as dores foram se acalmando, até que ela adormeceu. Simão ficou em vigília, quando ouviu o choro de uma criança, assustado, levantou a cabeça e olhou ao redor, não tinha nenhuma criança. Eleutéria continuava em profundo sono. Vendo que não havia nenhuma criança, aceitou a idéia, que o choro vinha do ventre da esposa. Sinal de que a criança era sinal de Deus.
Nasceu em uma bela noite de luar, lua nova de março, parecia uma princesa, logo que nasceu Anastácia, chamava a atenção de todos, fato extraordinário, às pessoas de formação mística e idéias primitivas.
No entanto, aos poucos a novidade caiu no esquecimento, e Anastácia foi criada ali, onde nasceu junto e como todos os demais escravos.
Aos 12 anos, já trabalhava na casa grande, seu pai adoeceu de tuberculose, e foi levado para o curral, longe até dos animais. Por falta de cuidados, o estado de Simão piorara, e Anastácia, em uma noite foi ver o pai. O encontrou tossindo muito e com fortes dores do peito. Em um gesto, a menina postou as mãos sobre o peito de pai, e imediatamente a tosse sessou e as dores também melhoraram.
Sua mãe crendo, encontrar o marido morto, entrou no curral rezando um terço, se surpreendeu, ao ver a filha, e o marido balbuciando algumas poucas palavras. E as duas passaram a rezar o terço em voz alta juntas, quando a mãe perguntou a filha, que iria acontecer com o pai, e a menina prontamente respondeu:
“- PARA MORRER NÃO PRECISA SOFRIMENTO, MÃE LOTÉRIA.” Surpresa, a mãe continuo a reza, quando Simão olha pra a filha e morre.
Inconformada com os castigos e privações de seus irmãos de senzala.Anastácia pegava as chaves, escondia palmatórias, chibatas, e se usava de outros artifícios que ajudavam os irmãos a escapar da chibata e tronco, entre outros castigos impostos. Certa vez condoída, com a pena imposta a um casal de escravos, que levados para uma choupana no meio da mata e amarrados, sem ter direito a comida ou água, vigiados por capangas armados, Anastácia rouba rapadura e é pega, e levada para o tronco, lá torturada até dizer por que roubara, e ela disse que roubou para matar a fome de seus irmãos negros. Durante as fugas e rebeliões, muitos eram feridos e se machucavam, e a milagreira de mãos calejadas, proferia a cura. Tal fato incomodou a sinhá Olina, dona do engenho. A fama de curandeira se espalhava e Escolástica (irmã de Leocádio, dono da fazenda) foi conferir de perto. Na volta à Casa Grande, Escolástica foi indagada por Sinhá Olina, sobre as verdades a respeito da negra, e tudo foi confirmado. Intrigada, a especulação continuava, por ter percebido uma proteção de Leocádio à Anastácia. E continuara a indagar sobre a escrava para os demais escravos e suas benfeitorias. A gota d’água foi quando Anastácia impediu o chicoteamento de um escravo. Anastácia foi presa em grilhões nos tornozelos, chicoteada, e colocado um colar de ferro no pescoço e uma mordaça. A ausência da negra de olhos azuis foi sentida pelos irmãos de senzala, que paralisaram todo o serviço do engenho. Depois do protesto de todos, e por não saber o acontecido, Leocádio interrogou, Olina e Rufino (feitor da fazenda). Queria saber quem autorizara tamanho castigo, a verdade só veio à tona quando Sinhá Olina fora entregue pelo feitor. Leocádio foi ao curral e mandou retirar as correntes dos pés e pescoço, e ele próprio tirou a mordaça. Evocando por Nossa Senhora do Rosário e São Jorge, Anastácia pede água com a voz rouca e fraca. Vendo o estado curandeira totalmente debilitado. Leocádio resolve transferi-la pra o Rio de Janeiro, onde iniciara um tratamento, da gangrena no pescoço e demais feridas. Após 13 dias de iniciado o tratamento, e melhoras e pioras. Anastácia aos 23 anos, deixa sua história e força àqueles que lutam contra injustiças e injúrias. Sendo enterrada na Igreja dos Negros Porros, na mesma horaem que Leocádio assinava sua carta de alforria.
Nasceu em uma bela noite de luar, lua nova de março, parecia uma princesa, logo que nasceu Anastácia, chamava a atenção de todos, fato extraordinário, às pessoas de formação mística e idéias primitivas.
No entanto, aos poucos a novidade caiu no esquecimento, e Anastácia foi criada ali, onde nasceu junto e como todos os demais escravos.
Aos 12 anos, já trabalhava na casa grande, seu pai adoeceu de tuberculose, e foi levado para o curral, longe até dos animais. Por falta de cuidados, o estado de Simão piorara, e Anastácia, em uma noite foi ver o pai. O encontrou tossindo muito e com fortes dores do peito. Em um gesto, a menina postou as mãos sobre o peito de pai, e imediatamente a tosse sessou e as dores também melhoraram.
Sua mãe crendo, encontrar o marido morto, entrou no curral rezando um terço, se surpreendeu, ao ver a filha, e o marido balbuciando algumas poucas palavras. E as duas passaram a rezar o terço em voz alta juntas, quando a mãe perguntou a filha, que iria acontecer com o pai, e a menina prontamente respondeu:
“- PARA MORRER NÃO PRECISA SOFRIMENTO, MÃE LOTÉRIA.” Surpresa, a mãe continuo a reza, quando Simão olha pra a filha e morre.
Inconformada com os castigos e privações de seus irmãos de senzala.Anastácia pegava as chaves, escondia palmatórias, chibatas, e se usava de outros artifícios que ajudavam os irmãos a escapar da chibata e tronco, entre outros castigos impostos. Certa vez condoída, com a pena imposta a um casal de escravos, que levados para uma choupana no meio da mata e amarrados, sem ter direito a comida ou água, vigiados por capangas armados, Anastácia rouba rapadura e é pega, e levada para o tronco, lá torturada até dizer por que roubara, e ela disse que roubou para matar a fome de seus irmãos negros. Durante as fugas e rebeliões, muitos eram feridos e se machucavam, e a milagreira de mãos calejadas, proferia a cura. Tal fato incomodou a sinhá Olina, dona do engenho. A fama de curandeira se espalhava e Escolástica (irmã de Leocádio, dono da fazenda) foi conferir de perto. Na volta à Casa Grande, Escolástica foi indagada por Sinhá Olina, sobre as verdades a respeito da negra, e tudo foi confirmado. Intrigada, a especulação continuava, por ter percebido uma proteção de Leocádio à Anastácia. E continuara a indagar sobre a escrava para os demais escravos e suas benfeitorias. A gota d’água foi quando Anastácia impediu o chicoteamento de um escravo. Anastácia foi presa em grilhões nos tornozelos, chicoteada, e colocado um colar de ferro no pescoço e uma mordaça. A ausência da negra de olhos azuis foi sentida pelos irmãos de senzala, que paralisaram todo o serviço do engenho. Depois do protesto de todos, e por não saber o acontecido, Leocádio interrogou, Olina e Rufino (feitor da fazenda). Queria saber quem autorizara tamanho castigo, a verdade só veio à tona quando Sinhá Olina fora entregue pelo feitor. Leocádio foi ao curral e mandou retirar as correntes dos pés e pescoço, e ele próprio tirou a mordaça. Evocando por Nossa Senhora do Rosário e São Jorge, Anastácia pede água com a voz rouca e fraca. Vendo o estado curandeira totalmente debilitado. Leocádio resolve transferi-la pra o Rio de Janeiro, onde iniciara um tratamento, da gangrena no pescoço e demais feridas. Após 13 dias de iniciado o tratamento, e melhoras e pioras. Anastácia aos 23 anos, deixa sua história e força àqueles que lutam contra injustiças e injúrias. Sendo enterrada na Igreja dos Negros Porros, na mesma hora
ORAÇÃO DA ESCRAVA ANASTÁCIA PRA ABRIR CAMINHOS
Ó virgem santa negra Anastácia
Vós que tendes nas mãos o poder
Dos milagres, do bem e da caridade
Abri meus caminhos, iluminai meus passos
Por onde quer que eu ande e me encontre
Afastai os empecilhos
Livrai-me dos inimigos declarados e ocultos
Santa negra Anastácia, Princesa do Cativeiro
Dai-nos forças para sermos iguais a vós
Dando-nos a resignação, paciência e brandura
Pondo também em nosso coração a fé que tanto precisamos
Para que nossos caminhos estejam livres dos males.
Assim seja
(Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria, 1 Salve-Rainha).
Ó virgem santa negra Anastácia
Vós que tendes nas mãos o poder
Dos milagres, do bem e da caridade
Abri meus caminhos, iluminai meus passos
Por onde quer que eu ande e me encontre
Afastai os empecilhos
Livrai-me dos inimigos declarados e ocultos
Santa negra Anastácia, Princesa do Cativeiro
Dai-nos forças para sermos iguais a vós
Dando-nos a resignação, paciência e brandura
Pondo também em nosso coração a fé que tanto precisamos
Para que nossos caminhos estejam livres dos males.
Assim seja
(Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria, 1 Salve-Rainha).
triste estória real e veridica no Brasil.Um bando de covardes e opressores.Algum dia os opressores vão pagar e se já não estão pagando pelos seus atos.Não para o homem pois todos naquela epoca eram coniventes com a escravidão mas pagarão pelos seus atos para Deus e (na mão do diabo c a permissão de DEUS) pois tudo o que fizeram com esta mulher e com o povo africano vai acontecer igualzinho e a melhor parte é que vão pagar não com o corpo fisico mas sim com a alma com o corpo espiritual e a melhor parte ETERNAMENTE!!!!!
ResponderExcluirViva a Anastacia a PRINCESA GUERREIRA que DEUS a tenha em bom lugar e cure suas feridas da alma e que limpe a sua mente de toda a opressão que sofreu na mão desses bandos de covardes(homens e mulheres PODRES que não deveriam ter direito a vida) e que Anastacia(SUA ALMA) viva em bom lugar perto do DEUS altissimo.